2 de agosto de 2010

Vídeo Índio Brasil 2010 aconteceu em mais de cem cidades do país

A 3ª Edição do VIB (Vídeo Índio Brasil) 2010 terminou no domingo, 08-08, atingindo o objetivo de atingir 250 mil espectadores. Foram debates, seminários, oficinas e exibições de filmes e vídeos de temática indígena, em programações diárias, que se estenderam até sábado (7) em Campo Grande e mais as 111 cidades participantes de todo o País. Entre as 111 cidades que participaram do projeto se destacaram Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Rio Branco (AC) e São Luís (MA). No total, as cidades contabilizaram 160 pontos de exibição. Em Campo Grande, a abertura nacional do Vídeo Índio Brasil foi em Campo Grande MS, no CineCultura (Pátio Avenida, na Avenida Afonso Pena, 5.420) e teve a presença do secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Américo Córdula, representando o ministro da Cultura, Juca Ferreira. Do Ministério do Meio Ambiente, estará presente Egon Krakhecke, secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável. Lideranças indígenas, conselho indigenista, Funai (Fundação Nacional do Índio), índios cineastas e ainda convidados das aldeias também estiveram na cerimônia de abertura do VIB 2010, além do diretor-geral do projeto, o produtor cultural Nilson Rodrigues. Para a Capital de Mato Grosso do Sul foi apresentada a companhia Bro MCs, um grupo de rap composto por índios Guarani de Dourados. Todas as cidades exibiram duas produções para a estreia das sessões de audiovisual: "Já me transformei em imagem", de Zezinho Yube e "De volta à terra boa", de Vincent Carelli, ambas do Vídeo nas Aldeias. O primeiro filme conta com a participação do povo Hunikui (Kaxinawá), do Acre, que relata a importância do registro audiovisual para a perpetuação da história da etnia - do tempo do contato, o cativeiro nos seringais até o trabalho atual com o vídeo. Outra produção que compõe a abertura, "De volta à terra boa", é um registro sobre os Panará que narram a trajetória do reencontro de seu povo com seu território original, desde o primeiro contato com o não índio, em 1973, passando pelo exílio no Parque do Xingu (MT), até a luta e reconquista da posse de suas terras. Em Campo Grande também ocorreu o Seminário "A Imagem dos Povos Indígenas no Século 21" para discutir as novas tecnologias da comunicação e o espaço que o índio tem na mídia brasileira e a oficina de audiovisual para 25 índios. Desde a primeira edição do VIB a oficina vem sendo realizada. 

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